Filipe Amorim - Lusa
A ministra da Saúde quer dar mais autonomia de gestão ao INEM, mas afasta a privatização do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU). Ana Paula Martins está esta quarta-feira a ser ouvida no Parlamento sobre a intenção do Governo de refundar o Instituto Nacional de Emergência Médica.
Ana Paula Martins assume que quer alterar de forma profunda o funcionamento do INEM, mas admite que a refundação passa também por olhar para os recursos humanos.
Em dia de nova ronda negocial com o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré Hospitalar, a ministra garante também que o Governo vai melhorar o vencimento destes trabalhadores, mas avisa que não pode haver desequilíbrios em relação a outras carreiras da função pública. Ana Paula Martins que está a ser ouvida na comissão de saúde, no Parlamento, adiantou ainda que o concurso para o serviço de transporte aéreo de doentes já despertou o interesse de cinco empresas. A seleção será feita até ao final do ano.
A ministra da Saúde está a responder às perguntas dos deputados, numa audição pedida pelo Bloco de Esquerda e Iniciativa Liberal.
Na comissão parlamentar de saúde, a ministra assumiu ainda que o INEM aciona demasiados meios para situações que não o justificam e alertou para a necessidade de rentabilizar recursos na prestação do socorro.
Ana Paula Martins foi também questionada sobre ter assumido a tutela da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, até então responsabilidade da secretária de Estado da saúde. No entanto, a ministra rejeita qualquer tentativa de controlo do trabalho da IGAS, entidade que está a investigar as mortes por alegada falta de auxílio durante o período de greve no INEM.
Ana Paula Martins foi também questionada sobre ter assumido a tutela da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, até então responsabilidade da secretária de Estado da saúde. No entanto, a ministra rejeita qualquer tentativa de controlo do trabalho da IGAS, entidade que está a investigar as mortes por alegada falta de auxílio durante o período de greve no INEM.